sábado, 18 de junho de 2011

A Transformação


Milho de pipoca que não passa pelo fogo
continua a ser milho para sempre!


Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo,
fica do mesmo jeito a vida inteira.
 



São pessoas de uma mesmice
e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem
e acham que seu jeito de ser
é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação
que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor,
perder um filho, o pai, a mãe,
perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo,
ansiedade, depressão ou sofrimento,
cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!

Sem fogo o sofrimento diminui.
Com isso, a possibilidade
da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca,
fechada dentro da panela,
lá dentro cada vez mais quente,
pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura,
fechada em si mesma,
ela não pode imaginar
um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação
que está sendo preparada para ela.

A pipoca não imagina
aquilo de que ela é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo
a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa
completamente diferente,
algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá,
que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que,
por mais que o fogo esquente,
se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir
coisa mais maravilhosa do que
o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca
do milho que não estoura.

No entanto, o destino delas é triste,
já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar
na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém...

E não sede conformados com este mundo,
mas sede transformados
pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis
qual seja a boa, agradável,
e perfeita vontade de Deus.”
(Romanos 12.1-2).

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