sexta-feira, 17 de junho de 2011

O MONGE E O ESCORPIÃO


Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e,
quando passavam por uma ponte,
viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, 
meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.
Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e,
devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então à margem, tomou um ramo de árvore,
adiantou-se outra vez a correr pela margem,
entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada .
Eles haviam assistido à cena
e o receberam perplexos e penalizados.

- Mestre deve estar muito doente!
Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso?
Que se afogasse! Seria um a menos!
Veja como ele respondeu à sua ajuda,
picou a mão que o salvara!
Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente
os comentários e respondeu:

- Ele agiu conforme sua natureza,
e eu de acordo com a minha!

"‘Enquanto temos tempo,
façamos o bem a todos’"
(Gálatas 6.10).

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